13 de outubro de 2013

O desgaste que o egoismo provoca no relacionamento


A estrutura e estilo de vida afetiva começa cedo. Se tivermos uma experiência de amor e  acolhimento por parte dos pais, registraremos uma visão do mundo com um lugar bom e passaremos a ver os outros como pessoas que nos querem bem. Ao contrário, se nossas primeiras experiências com as pessoas são sofridas solidificamos que as pessoas, em princípio, são ruins e poderão nos fazer mal.
Desconfiar é deixar de viver o presente para tentar controlar o futuro. Quem desconfia, sofre sempre! O parceiro deixa de ser objeto de prazer e passa a ser um possível causador de sofrimento e decepções.
É fundamental ter sempre em mente que ninguém é dono de ninguém. As pessoas ficam juntas porque querem e não porque se pertencem. É inútil querer que o parceiro se comporte da maneira que nos interessa para anular o nosso medo de perder. No fundo, queremos que o outro mude para não nos sentirmos ameaçados.
Para preservar a união é fundamental o respeito à individualidade e não esquecer a própria identidade. O ser humano tem na sua essência a necessidade do mistério, da novidade. Ninguém suporta a cobrança e a falta de confiança. Para exigir respeito, primeiro precisa se respeitar.
A relação amorosa não pode fechar a vida para as amizades, o lazer, o trabalho, a família, a vida social. É um grande erro tentar afastar a pessoa amada dos amigos ou da família.
Ao invés de amor colhe-se frustração, decepção e, certamente, ninguém gosta de ter ao seu lado uma pessoa infeliz que só implica e aponta as diferenças.
O amor é o mais perfeito e completo exercício da vida. Assim como a vida, ele não vem com o manual de instruções. É preciso acreditar, apostar na força do amor, dar liberdade e principalmente confiar no próprio taco.
Se isto não estiver acontecendo é importante avaliar a sua forma de amar e tentar descobrir os motivos do seu descontrole. Que tal trabalhar as inseguranças, o ciúme, o egoísmo e elevar a autoestima?
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