Um dos livros mais sexy que eu já li e indico a todas!!!!!!!!!!!
Se você que saber mais sobre o Livro, deixe um recadinho que eu passo a obra completa de Janet Dailey
...Ráfaga puxou-a lentamente para mais perto do seu corpo musculoso, a voz rouca
e macia como veludo.
No entanto, por baixo da maciez, Sheila pressentia a falta de piedade. Segurando
o cobertor sobre os seios, conseguia usar apenas um dos braços para tentar afastá-lo.
Teria sido igualmente em vão com os dois. A sua cabeça dobrou-se sobre ela, e
Sheila torceu a dela para trás e para longe.
A boca do homem atacou a curva esguia de seu pescoço, queimando a pele como
línguas ardentes de fogo. Ela ergueu a mão para o contorno duro do queixo, tentando
empurrá-lo, e falhando.
- Por que não me acaricia como acariciou Laredo? - A respiração dele roçava-lhe o
pescoço. Afastou a mão e torceu-a atrás das costas da moça, erguendo a cabeça para
deixar que seu olhar escuro zombasse dos esforços inúteis dela. - Quem sabe eu possa
ser persuadido a soltá-la.
- Porco! Odeio você! - cuspiu Sheila.
O braço nas suas costas aumentou a pressão para esmagar seus quadris contra
os músculos rígidos das coxas dele. Dobrando-se para trás para evitar o contacto com o
peito dele, os seios da moça subiam e desciam rapidamente, de agitação. O cobertor
frouxo escorregou para revelar-lhe ainda mais o corpo.
- É, minha leoa, você me odeia. - Ráfaga deu um sorriso frio. - Gostaria de me
arrancar os olhos. Tenta constantemente lutar contra mim, ignorando as minhas ordens,
mesmo sabendo que farei com que obedeça a elas. Teria se dado melhor se tivesse sido
humilde e submissa, ao invés de tão determinada a me desafiar.
- Se eu tivesse sido humilde e submissa, você e seu bando de assassinos teriam
me violentado e matado quando assassinaram Brad! - lembrou-lhe Sheila, arquejando
selvagemente.
- Agora está à minha mercê.
- Você não tem misericórdia! Não tem coração! - disse ela, depois tentou soltar-se
de novo, mas ele a segurou com facilidade.
Viu os músculos ao longo do seu maxilar enrijecerem, e soube que o havia
provocado de novo.
Acusara-o de não ter misericórdia, e Ráfaga não demonstrou nenhuma, ao ferir os
lábios dela com a sua boca punitiva.
Presos num redemoinho violento, seus sentidos baquearam ante o assalto. O
abraço constritor negava-lhe o ar aos pulmões, enquanto ele esmagava a sua boca com
a dele. A escuridão rondava os limites da sua consciência. Sheila lutou para não ser
atraída para o turbilhão da sua raiva.
A virilidade agressiva dele estava fazendo que ela perdesse o contacto com a
realidade. A pressão esmagadora da sua boca tornou-se menos violenta e mais
sensualmente persuasiva. E Sheila estava tonta demais para resistir à língua exploradora
do homem.
Estava apenas semi-consciente de que ele havia libertado os seus braços. Os
movimentos excitantes das mãos nos seus quadris e costas, grudando-a ao seu corpo de
granito, estavam libertando descargas explosivas, até que ela se agarrou debilmente a
ele.
Apenas um gemido baixo de protesto escapou-lhe da garganta quando ele a
tomou no colo. A boca mantinha o beijo arrasador enquanto ele a carregava.
Um desejo primitivo e insidioso crescia dentro dela, e Sheila sentia-se impotente
para detê-lo. Odiava-o desesperadamente, enquanto reconhecia que era um mestre na
arte de seduzir. Comparado a Ráfaga, Brad fora um amador desastrado.
Enquanto a deitava na cama, tirou-lhe o cobertor. Sheila tentou pegá-lo,
instintivamente, porém ele o jogou para longe do alcance dela. Então os seus sentidos
entorpecidos de amor deram-se conta de que não estava na sua cama. Não era o seu
quarto.
Por um momento ficou paralisada demais pela descoberta para se mexer. O peso
do corpo dele estava no colchão antes que ela pudesse se recobrar.
As mãos instintivamente encontraram-na na penumbra. O contacto firme delas
fez Sheila começar a chutar e se debater como um animal selvagem. Ele soltou uma
risada rouca, rechaçando os golpes dos braços e pernas dela, enquanto a imobilizava
sobre o colchão.
- Grite, se quiser, leoazinha - murmurou Ráfaga. - Ninguém vai ouvir, por causa
do temporal. Mesmo que ouçam, não virão até aqui.
A sua boca quente descobriu a linha sensível ao longo do pescoço. Sheila enterrou
os dedos na pele dele, tendo a sensação satisfatória da carne que se rasgava sob as suas
unhas, enquanto lhe arranhava os ombros. A despeito do palavrão abafado de dor que
ele soltou, as mãos que a seguravam não cederam um centímetro.
A violência desesperada estava acabando com as energias dela. Sheila parou para
tomar fôlego.
Imediatamente, ele tomou posse dos seus lábios entreabertos, forçando-lhe a
cabeça para trás enquanto a beijava. As mãos seguraram-lhe os seios para explorar a
sua firmeza redonda.
Sheila sentiu os bicos dos seios enrijecerem sob o toque, e soltou um grito mudo
ante a incapacidade de controlar as reações da sua carne. A cabeça dela girava
loucamente na torrente de desejos incandescentes que lhe atormentavam o corpo.
Essas sensações depravadas, de permissividade, eram-lhe estranhas, contudo
sentia-se impotente para controlá-las. Elas é que a estavam controlando, tomando conta
dela e fazendo que desejasse a gratificação física da posse. As sensações se
intensificaram quando a boca do homem desceu pelo seu pescoço até o seio. O contato
da língua no seu mamilo provocou-lhe um gemido involuntário de prazer.
Não havia pressa na paixão lânguida das suas carícias, mas o fogo lento que ardia
dentro de si ficava cada vez mais quente. As mãos exploradoras dele descobriram e
sondaram suavemente as suas partes secretas e íntimas, tocando, provocando e
liberando todas as suas inibições e temores.
O seu cheiro de macho era um estimulante erótico, excitando-a. Por mais que
quisesse, jamais poderia ser indiferente ao toque dele. Era como uma folha, girando,
girando ao vento. Já perdera a virgindade para a brutalidade de Brad. Agora
estava perdendo rapidamente o amor-próprio para a perícia sensual de Ráfaga.
Sob as mãos, podia sentir os músculos nus e ondulantes dos seus ombros, e a
umidade quente do sangue, onde o arranhara. Mas seus dedos não estavam mais
arranhando ou ferindo a pele dele; ao contrário, quase se deleitavam ao sentir-lhe a
carne firme.
Enquanto lhe sobrava um mínimo de força de vontade, Sheila empurrou-o pelos
ombros, forçando Ráfaga a erguer a cabeça e parar a brincadeira tantálica com o seu
mamilo. Dominando-a, inclinou a cabeça na direção dos lábios, mas a moça se desviou.
- O que está esperando? - murmurou Sheila, desesperada. - Por que não me
violenta logo e acaba com isso?
- Mas isso seria rápido demais, minha leoa - replicou. - Quero prolongar o
momento, a tortura.
A respiração roçou-lhe a face um instante antes de cobrir-lhe a boca,
exigentemente. E foi tortura, uma doce tortura. A ânsia que sentia no sexo deixava o
sistema nervoso de Sheila gritando de necessidade pela posse. Em carícias trêmulas, as
mãos dela percorreram as costas e ombros dele. O corpo da moça se retorcia com a
agonia da sua paixão.
Mas ainda levou algum tempo para todo o peso do corpo esguio pousar sobre o
dela. O pulso estava tão acelerado e ansioso quanto o dela. A sua pele nua estava
pegando fogo, e o calor pareceu fundi-los juntos. Sheila sentiu a sua dureza de macho e
soube que a necessidade dele era tão grande quanto a sua.
Um som de gatinha ronronando escapou-lhe dos lábios quando as pernas
musculosas deslizaram intimamente por entre as suas, forçando-as a se abrirem.
O gozo estava para acontecer dali a apenas um momento, e um arrepio de êxtase
alucinado percorreu-lhe o corpo. Quando ele veio, Sheila foi envolvida num turbilhão,
numa névoa aveludada de sensações. Tremores primitivos alternavam-se com um
espanto embevecido, até que ela ficou largada, fraca, esgotada e sozinha.
O turbilhão de emoções novas e estranhas se dissipou vagarosamente. Depois,
Sheila ficou estarrecida com a maneira sensual de ele fazer amor. Aos poucos, foi
voltando a si, ao normal, e sentiu nojo e vergonha de ter sentido prazer nos braços dele.
Ráfaga moveu-se, o ombro roçando o braço dela. Um arrepio de consciência
correu pela sua pele, as chamas armazenadas vindo à tona. Ela cerrou o maxilar ante a
reação involuntária do seu corpo, assustada porque não era capaz de controlá-la.
Sheila precisava afastar-se do contacto dele. Escorregando as pernas para a beira
da cama estreita, começou a se levantar, mas a mão dele segurou-lhe o braço. Sheila
não conseguiu soltar-se do aperto de ferro.
- Aonde vai!...
qual nome desse livro?
ResponderExcluirolá, o nome do livro é A CARÍCIA DO VENTO, de Janet Dailey.
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