Action Studio na mídia - Correio Braziliense

A Action Studio foi convidada a dar uma entrevista exclusiva sobre o Stiletto - uma modalidade exclusiva em todo o centro-oeste.
Confira abaixo:Sem arrasta-péSabe como as grandes musas pop conseguem fazer aquelas coreografias ousadas com saltos altíssimos? Tem uma modalidade específica para dançar das alturas: o stiletto

Publicação: 10/06/2011 12:56 Atualização: 10/06/2011 20:44

“A aula vai além dos passos de dança, colabora para a postura, para o enrijecimento muscular e também desperta na mulher a sedução”, ressalta o professor Fábio Cardoso. A aula de stiletto é assim: de salto alto, as alunas aprendem coreografias das cantoras Beyoncè, Britney Spears, Pussycat Dolls, entre outras. O stiletto surgiu com o intuito de que as mulheres possam trabalhar a feminilidade nas danças. Segundo a professora e coreógrafa Marília Carvalho, a modalidade ainda é pouco conhecida no Brasil. “Não por falta de interessadas em aprender, mas faltam profissionais habilitados para ministrar as aulas”, explica.

Durante a aula, o corpo todo é trabalhado. “O movimento de quadril é bem explorado e deixa a nádega bem durinha. Os ombros são requisitados, fortalecendo as costas e a lombar, e as coxas são trabalhadas na hora de agachar e nos exercícios para manter o equilíbrio, assim como as panturrilhas”, explica Fábio. A prática constante do stiletto ainda colabora, segundo o instrutor, para marcar a cintura e emagrecer. A média de perda calórica gira em torno 350 a 600kcal por aula.

Segundo Fábio, a aula vai além dos passos de dança. Também desperta o olhar sensual e até muda o jeito de andar. A professora Marília reforça: “O que mais atrai as mulheres é a sensualidade que a dança proporciona. Algumas não saem para dançar, mas aproveitam as aulas para mostrar toda sua capacidade de sedução e se divertir muito.”

A webdesigner Karina Leite, 31, conheceu o stiletto há um ano, enquanto fazia aulas de balé. “Eu sempre ouvia as musicas bem dançantes na sala ao lado, e um dia fui dar uma olhada e adorei”, conta. Karina faz dança desde os 5 anos de idade, e explica que o que mais gosta no stiletto é a agilidade dos movimentos e o fato da dança ser rápida e, ao mesmo tempo, feminina. “Temos que manter a postura no salto, que influencia muito no equilíbrio, e sorrir o tempo todo, então é preciso aprender a respirar de forma correta, o que melhora bastante o condicionamento físico”, lembra. A webdesigner afirma que nunca teve problema na coluna devido à dança e que, além dos benefícios físicos, a autoestima é revigorada. “Como a dança trabalha a feminilidade e a sensualidade, me sinto mais bonita, acho que chamo mais a atenção”, ressalta.

Para participar da aula, basta escolher um salto médio e confortável. Segundo Marília, o tamanho do salto pode evoluir com o tempo de treino, desde que a mulher tenha confiança e segurança para usá-lo. Fábio afirma que, apesar da polêmica de que o salto alto faz mal para a coluna, durante a aula são feitos movimentos que fortalecem a lombar e as costas, afastando qualquer risco para o aluno.

A praticante Ana Cláudia Meirelles, 33, diz que a prática do stiletto ajuda a desinibir. Ela concorda com a professora sobre o tipo de sapato. "Em alguns passos que envolvem agachamento, o salto dá até uma certa estabilidade." Acostumada a usar sapato alto diariamente, Ana Cláudia lembra que o salto escolhido para a aula é grosso, como os de dança de salão ou tango.

Para ver a matéria clique: Correio Braziliense